PETA - People for the Ethical Treatment of Animals

People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) - "Pessoas pelo tratamento ético dos animais", em português - é uma organização não governamental que foi fundada em 1980, já conta com mais de 850.000 membros e se dedica aos direitos animais.

Tem como lema "Animals are not ours to eat, wear, experiment on, or use for entertainment" - "Animais não são nossos para comer, vestir, usar em experiências ou para entretenimento" - e promove educação sobre o assunto, investigações, pesquisa, resgate de animais, envolvimento de celebridades e campanhas de protesto.

Atuação

Seus quase 1 milhão de ativistas contam com orçamento anual superior a US$ 30 milhões - gerado com arrecadações de fundos, pagamento de taxas pelos integrantes e vendas de camisetas e produtos -, o escritório da organização em Norfolk ocupa quatro andares e emprega mais de cem funcionários (nenhum dos quais consome ou usa qualquer espécie de produto animal).

A organização diz que está engajada na causa de proteger animais de todos os atos de exploração humana desnecessária. Ela aplica pressão implacável sobre as grandes cadeias de lanchonetes e conduz uma operação clandestina de espionagem na comunidade científica que realiza pesquisas com animais, visando a expor suas práticas de laboratório.

Por sua atuação extremista, a PETA não é uma unanimidade entre os amantes e protetores de animais. A presidente e co-fundadora da PETA, Ingrid Newkirk, descreveu o objetivo geral da organização como "a total liberação dos animais". Isso significa que é contra o consumo de carne e leite, contra os zoológicos, circos, lã, couro, caça, pesca e até animais de estimação (nem mesmo cão guia para cegos[carece de fontes?]). A PETA também é contra toda e qualquer pesquisa médica que inclua o uso de animais. Ingrid Newkirk já afirmou que "mesmo que a pesquisa com animais resultasse na cura da AIDS, seríamos contra".

Sacrifício de animais

Além de ser criticada por suas campanhas agressivas, em 2005 a PETA foi alvo de um processo quando a polícia descobriu que pelo menos 80 animais haviam sido sacrificados pela ONG e seus corpos abandonados em lixeiras (caçambas) na Virgínia (estado onde fica a sede da PETA). Os animais haviam sido sacrificados logo depois de serem levados de abrigos para animais nos condados de Northampton e Bertie. Funcionários dos abrigos afirmaram que o pessoal da PETA havia garantido que os animais seriam encaminhados para adoção após serem examinados por veterinários, e que seriam sacrificados somente em último caso. Os dois condados suspenderam a cooperação com a PETA após o episódio.

Entre os animais encontrados nas lixeiras, estavam uma gata e dois filhotes, entregues à PETA pelo veterinário Patrick Proctor, da clínica veterinária Ahoskie Animal Hospital. Segundo o veterinário, os dois gatinhos eram de fácil adoção, e ele afirmou que os funcionários da PETA garantiram que não teriam problemas em encontrar um dono para eles.

Os dois funcionários envolvidos no sacrifício dos animais foram a julgamento em janeiro de 2007 e acabaram sendo inocentados de todas as acusações. Porém, há quem afirme que o incidente com os 80 animais foi apenas a ponta do iceberg. A PETA teria sacrificado mais de 14 mil animais -- entre gatos, cachorros e outros animais de estimação - entre 1998 e 2005, colocando em prática sua filosofia contrária à posse de animais de estimação por seres humanos e a total preservação da vida animal.

Fonte: Wikipédia


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