Se há muito tempo os cereais e os grãos, em geral, vêm sendo considerados importantes na nossa alimentação, hoje os especialistas cada vez mais recomendam que se dê preferência aos integrais.

Ao todo, 50% da quantidade de calorias que nosso corpo precisa devem ser compostos de carboidratos. Quando eles são ingeridos na forma de grãos integrais, o estímulo à produção de insulina no nosso organismo é muito menor. O que é benéfico, pois, quanto mais insulina nosso pâncreas produz, maior é o risco de se desenvolver o diabetes.
“Foi uma evolução da vida moderna começar a trocar esses grãos pelas farinhas e pelos alimentos mais processados. Agora, se vê a consequência e se preconiza uma volta a produtos um pouco mais integrais. Não é erro, porque todas as vezes que aconteceram mudanças na alimentação elas resultaram em uma maior longevidade para as pessoas”, ressalta José Gomes Arêas.
“As pessoas passaram a ter mais energia para a sobrevivência e começaram a crescer melhor. Então, a saúde foi melhorada no primeiro aspecto. Agora, com essa longevidade que a humanidade atingiu, doenças que antes não existiam passaram a ocorrer. E um pouco dessas doenças é agravado principalmente pelo consumo dos produtos muitos purificados“, declara o doutor em ciência dos alimentos pela USP.
“É hora de olhar para trás e voltar a consumir coisas um pouco mais integrais. Integral não quer dizer cru, não necessariamente, porque muitos alimentos crus, mesmo sendo integrais, podem ter componentes que são até tóxicos ou que influem negativamente no seu metabolismo. O caso do feijão é bastante conhecido. O feijão precisa ser cozido por um tempo razoável para poder se inibir todos esses componentes que a gente chama de antinutricionais”, afirma o doutor José Gomes Arêas.
Fonte: Globo Repórter - Publicado em 01.07.2009
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