O Pará se manteve na liderança do desmatamento, com 577 km2 de derrubadas (quase 70% do total registrado em julho). No mesmo período, Mato Grosso derrubou 123,8 km2 e o Amazonas aparece em seguida, com 47 km2 a menos de florestas. No Maranhão, os novos desmatamentos atingiram 37,6km2 e em Rondônia, 34,5 km2.

A devastação ficou concentrado principalmente na região dos municípios de Novo Progresso e São Félix do Xingu, ambos no Pará, e na região leste do estado, na fronteira com o Maranhão. Nos outros estados, o desmate foi disperso.
Mais cedo, a ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) também divulgou dados sobre o desmatamento em julho, que apontaram derrubada de 532 km2 de florestas, aumento de 63% em relação ao mesmo mês de 2008.
A medição do Deter considera as áreas que sofreram corte raso (desmate completo) e as que estão em degradação progressiva. O sistema serve de alerta para as ações de fiscalização e controle dos órgãos ambientais.
De agosto de 2008 até julho de 2009 (calendário para cálculo da taxa anual do desmatamento), o Deter registrou 4.375 km2 de desmatamento na Amazônia Legal. No período anterior (agosto de 2007 a julho de 2008), a área devastada foi de 8.147km2.
A redução verificada pelo Deter pode sinalizar queda na taxa anual de desmatamento, medida pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), também calculada pelo Inpe. O número atual (2007/2008) é de 11,9 mil km2.
Publicado em 01.09.2009 - Fonte: Folha Online
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