Palestra: Gary Yourofsky fala sobre veganismo

Palestra: Gary Yourofsky fala sobre veganismo
Palestra inspiradora de Gary Yourofsky, na íntegra, sobre direitos animais e veganismo, realizada na Universidade Georgia Tech, nos EUA, no verão de 2010.

Ouça a esse sensacional palestrante que vai desmitificar mitos, inundar sua mente com fatos interessantes e ajudá-lo a fazer escolhas éticas para ter um coração e uma alma mais saudáveis.

Seu estilo carismático de discurso é único e tem de ser visto por qualquer um que se preocupe com animais ou que deseje transformar o mundo um lugar melhor.
"Esta palestra é indispensável. Sério, não deixe de ver. É longa, mas não dá pra perder. Reserve um tempo em sua vida para estas informações." - Fabio Chaves

Assista na íntegra:



Fonte: ViSta-se

Vídeo relacionado: “Nós Somos o Demônio” – afirma ativista sobre como tratamos os animais

8 comentários:

  1. Chorei incontrolavelmente durante quase a palestra toda,mas no momento em que vi a fazenda de leite,os abatedouros e o sofrimento em si,fiquei sem reação,a unica coisa que consegui pronunciar foi o mantra Hare Krishna e o Pai-nosso,pois diante disso,a religião e o apelo a Deus foi a unica coisa que me manteve consciente,há mais de 1 ano que sou vegetariano,desde os 15 anos de idade,contrariando tudo oque meus pais me ensinaram desde que nasci,mas faço e faria mesmo que isso decretasse minha expulsão de casa e tudo mais,EU AMO OS ANIMAIS,carnes e derivados não entram mais no meu organismo,nem que pra isso eu passe FOME,pois esse meu 'sofrimento' não representa nem 0,00001% do sofrimento desses seres tão inocentes e puros,obrigado CANTINHO VEGETARIANO por me disponibilizar essas informações,agradeço do fundo da minha alma.

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  2. Guilherme, eu também chorei muito quando assisti essa palestra. Em especial nos últimos 10 minutos. É difícil, pra não dizer impossível, ver tanto sofrimento e continuar com os mesmos hábitos alimentares. Me arrisco a dizer, que essa palestra pode ser um "divisor de águas" na vida de muitos vegetarianos que ainda não fizeram sua transição para o veganismo. Fico feliz em saber que o Cantinho Vegetariano foi o canal para que essas informações chegassem até você. Informação é tudo! Pois é a partir daí que as mudanças começam a acontecer... Abraço!

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  3. Esse ano comecei não comendo carne, hoje em dia também não como ovo, agora falta parar de tomar leite e derivados de animais!

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    1. É isso aí, Michael... Me alegra saber que você tem consciência da importância de deixar de consumir alimentos de origem animal. Creio que esse é o primeiro passo para tornar-se vegano.

      Acabei de colocar um post sobre veganismo no blog. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui. Abraço!

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  4. Amei a palestra! Apaixonei-me pelo careca! rsrsrs

    Rí demais com a parte das perguntas e respostas...Muito, muito bom!

    Obrigada pela oportunidade de conhecer o vídeo, este blog é especial para mim.

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    1. Obrigada, Carla... Fico feliz que goste do blog. Essa palestra tem um significado especial pra mim, pois foi através dela que dei o passo que ainda faltava para ser vegana. Assim como Terráqueos, esse é outro vídeo que gostaria que todos pudessem assistir. Abraço!

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  5. Obrigado Elaine, por nos ensinar a alimentar não só o corpo. Já foi dito antes que somos aquilo que comemos, e mesmo que este emblema tenha sido divulgado por onívoros, nada poderia ser mais apropriado para espelhar o modo predatório com o qual desrespeitamos, violentamos e matamos os animais. E esta palestra vai direto ao ponto, verdadeira e honestamente.
    Entretanto, dois pontos parecem equivocados, e por serem frequentemente pressupostos nos discursos em defesa dos animais, vale apena indicá-los claramente:
    1. A moral não é um fato natural, não é um produto da ‘mãe natureza’, e então afirmar que ela é própria do homem, não é o mesmo que evidenciar a maçã como produto natural. Sendo assim, a defesa de que as crianças evidenciariam uma pureza moral é uma falácia, que se torna perigosa principalmente quando se pretende, em seguida, afirmar que o ódio, e apenas ele, é aprendido culturalmente. Errado. Tanto o amor, quanto o ódio são aprendidos culturalmente, e uma criança nascida e criada numa comunidade de caçadores veria sim com naturalidade a morte de um coelhinho. É papai e é mamãe quem nos ensina a ver num filhotinho um amigo, ou nos animais um companheiro, aqueles que são veiculados em estórias de ninar e desenhos animados, por exemplo. Assim como, é papai e é mamãe quem nos ensina a comer carne, e portanto a um comportamento hipócrita, que desloca a atenção das consequências sobre as ações, e também cínico, por nos ensinar à desconsideração sobre os valores que estão presentes nestas mesmas condutas. Não, nós não devemos matar animais, ou mesmo usá-los ao nosso bel prazer, e isto não porque teríamos reencontrado o elo perdido de nossa relação íntima com a natureza, mas sim porque finalmente conseguimos usar nossos juízos propriamente, isto é julgamos com justeza.
    2. Não está pressuposta uma diferença essencial entre os homens e os animais, quando se define que nós estamos invadindo os seus territórios, poluindo as suas fontes de sobrevivência, destruindo os seus habitats? Mas neste caso não é justamente esta a falácia (da diferença essencial) que se pretende ser apontada com a acusação de especismo? Por que, neste ponto, faria sentido nos vermos essencialmente diferentes deles, ao pressupor esta invasão? Qual seria então o nosso território, as cidades? Mas não pertence a esta ideia justamente o especismo, de que nossa habilidade técnica, que ultrapassa a natureza, nos diferenciando dos outros seres naturais, nos justificaria? Os seres humanos, tão distintos e peculiares enquanto povos, não se espalham por todo o globo, assim como todos os animais, enquanto espécies? Parece-me que, ao contrário, mais uma vez se trata de um desequilíbrio na forma como nós compreendemos o mundo, algo como uma imagem (i)moral do mundo, que não vê nele as consequências que nossas escolhas causam, fato que nos leva a, hipócrita e cinicamente, não nos reconhecermos ali mesmo, neste mundo. Ora, se não somos essencialmente diferentes dos outros seres capazes de emoções e consciência, ou mesmo se nossas especificidades não devem implicar uma escala de valores, então é preciso definir claramente o nosso lugar neste sistema fechado chamado mundo, defesa que deve abandonar definitivamente qualquer mito romântico de reconexão com uma ligação perdida com a natureza. E não, não devemos matar, ou usar animais ao nosso bel prazer, não porque sejamos iguais, mas simplesmente porque não somos, nunca fomos, e nunca seremos melhores. E o respeito nasce, e sempre nascerá, deste juízo. Seja em face dos animais, sejam em face de nós mesmos refletidos nos olhos de nossos pares, que aliás sempre nos refletem...

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Obrigada por visitar o Cantinho Vegetariano e deixar um comentário... Tentarei responder o mais breve possível.

Atenção!!!

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