Morrissey chama chineses de subespécie por maus tratos aos animais

Morrissey recusou se retratar por uma frase que se referia aos chineses como "subespécie".

O cantor - que é vegetariano e um pregador dos direitos animais - foi chamado de racista quando fez o comentário contra a China, em relação à forma como o país trata animais em circos e zoológicos.

Ele disse: "você viu nos noticiários como eles cuidam dos animais e de seu bem-estar? Uma coisa absolutamente horrível. Não há como não pensar que os chineses são uma uma subespécie".

Morrissey, de 51 anos, mais tarde deixou claro seu ponto de vista e defendeu sua opinião em uma declaração, dizendo sentir que o país asiático - com uma população estimada em 1,3 bilhão de pessoas - não é uma "nação generosa" pela forma como trata seus animais.

A declaração dizia: "se alguém viu as imagens horríveis e impossíveis de serem assistidas da troca chinesa de cães e gatos - animais vivos tendo sua pele retirada -, então não se pode argumentar a favor da China como uma nação generosa. Não há leis de proteção aos animais na China e isso resulta no pior e mais cruel abuso no mundo. É indefensável".

O cantor também causou um motim racial em 2007 quando fez comentários que pareciam ser contra a imigração, dizendo que não poderia mais viver no Reino Unido por conta da 'explosão imigratória'".

Morrissey - que agora vive em Los Angeles e Roma - disse: "outros países mantiveram sua identidade básica, mas me parece que a da Inglaterra foi jogada fora".

Em 2008, Morrissey doou 28 mil libras para a instituição de caridade Love Music Hate Racism como forma de desculpa. Entretanto, um porta-voz da instituição diz que seus recentes comentários em relação aos chineses não podem ser perdoados a menos que ele se retrate.

Martin Smith, da instituição, disse: "realmente é puro racismo. Quando você começa a usar palavras como 'subespécie', você está entrando em águas escuras e sombrias. Não acho que podemos chamá-lo para voltar depois disso".

Fonte - 06.09.2010